.Reportagem de Julia ContierFotos de divulgação
Há três anos, durante uma viagem pela África com os filhos adolescentes, o empresário britânico Peter McAteer estava com a mala cheia, sem condições de comprar mais nada. E uma mulher insistia em lhe vender, por apenas alguns dólares, a escultura de uma girafa, que provavelmente havia levado horas para criar. Peter saiu da África sem a girafa e, em compensação, com uma pergunta na cabeça: "Não seria maravilhoso se pudéssemos comprar trabalhos de arte de todos os lugares do mundo a preços justos por meio de um site?"
Assim surgiu a ideia do Dreamaid (www.dreamaid.com), um site para ajudar artesãos de diversos países – do Brasil ao Laos – a divulgar e comercializar suas obras. Durante o lançamento da página no Brasil, na terça-feira, Peter afirmou que, além de ajudar na venda dos produtos online, vai estabelecer uma rede de contatos com vendedores e compradores do mundo todo.
Colocar informações e imagens das peças no site não tem custo, mas, caso o produto seja vendido, a Dreamaid cobra 10% do preço de venda. "Parte desse dinheiro, mais as possíveis doações feitas pelo site, será usada para apoiar artistas mais pobres", diz o fundador.