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Feira francesa discute o papel do exclusivo na decoração

Em sua 20ª edição, Maison & Objet recebeu cerca de 69 mil visitantes

Por Marcelo Lima e REPORTAGEM
Atualização:
Luminária Talisman, de Kateyrina Sokolova Foto: Divulgação

Em clima de festa, afinal, são nada menos do que 20 edições consecutivas, a Maison & Objet, a mais tradicional feira francesa consagrada à decoração, reuniu no início deste mês em Paris cerca de 69 mil visitantes. A grosso modo, 50% de franceses e 50% de visitantes de outros países percorreram os pavilhões do Parc des Expositions, em Villepinte, na região nordeste da capital.

Mais abordável – a feira não só é aberta aos interessados em geral, como a maioria dos expositores comercializa seus produtos no varejo –, setorizada por temas e menos restrita a iniciados em design do que o Salão do Móvel de Milão, a Maison, mostra internacional mais conhecida do público brasileiro, tem na decoração da casa e nas suas muitas nuances seus interesses mais imediatos.

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Prova disso, a cada edição a direção do evento elenca um tema para funcionar como inspiração para os expositores e base para a montagem de uma exposição retrospectiva.

“As expressões do precioso são múltiplas. Ele é muitas vezes associado com ouro, com espelhos, com ornamentos. Mas, ainda que o que seja valioso, em termos de mercado, de fato o seja, nem sempre o que é precioso é precioso para todos”, declarou a crítica francesa Elizabeth Leriche, curadora de Precious, mostra que norteou esta edição e também a nossa seleção de lançamentos apresentados pela feira francesa. Objetos por vezes raros, por outras apenas frágeis. Mas, até por isso, únicos.

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