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Empresa aposta em novos materiais para móveis na área externa

Tidelli, especializada em móveis para áreas externas aposta em corda náutica e exclusividade para se destacar no mercado

Por Marcelo Lima
Atualização:
Balanços da linha Painho, desenhos deMarcelo RoseunbaumeFetiche Design Foto: TIDELLI

Os primeiros móveis produzidos em cordas náuticas pela Tidelli, empresa brasileira especializada em móveis para áreas externas, surgiram em 2010. “Naquele ano, criamos nossas primeiras peças, parte com meu desenho, parte com os da Maria Cândida Machado. Foi um sucesso. De lá para cá passamos a introduzir o material em toda nossa linha de produtos e a convidar outros colaboradores para desenhar peças exclusivas”, conta Luciano Mandelli, sócio-proprietário e diretor criativo da empresa. “Novos projetos para análise não param de chegar, mas é essencial que eles tenham afinidade como nossa visão e valores”, como afirmou ele, nesta entrevista exclusiva ao Casa.

Luciano Mandelli, sócio-proprietário da Tidelli e curador da coleção Cordas Foto: TIDELLI

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De onde partiu a ideia de desenvolver uma coleção com cordas náuticas?

Tudo começou em uma viagem a Nova York em 2009, quando me deparei com uma instalação na vitrine de uma loja de roupas toda feita em cordas. Na época estava disposto a mudar o rumo da marca. Tínhamos muitas limitações com as fibras sintéticas e precisávamos introduzir cores aos nossos produtos e as cordas se encaixaram perfeitamente. Elas não só possibilitaram misturas incríveis, como também inúmeras tramas diferentes.

Como os móveis são produzidos?

A corda não é um material novo. Ela é largamente utilizada na indústria náutica, mas a forma como misturamos as cores e como planejamos as densidades, os encaixes e os detalhes de nossos móveis são únicas. Nossa fábrica no subúrbio de Moradas da Lagoa, uma comunidade relativamente isolada de Salvador, conta com quase 300 colaboradores que trabalham de forma completamente artesanal. São poucas as máquinas. Nossa produção é dominada por mãos habilidosas que trançam cordas feitas por nós com fios de poliéster importado.

Poltrona Quintal, de Maurício Arruda Foto: TIDELLI

Como foi atuar como curador da coleção? Como se deu a escolha dos designers e dos projetos?

Digamos que a presente coleção funcionou como um ponto de partida, mas ela continua aberta. Neste sentido, existe, de fato, um fio condutor que aplico a todos os projetos, tanto os feitos internamente, quanto os assinados por designers convidados. Além de não propor formas agressivas, valorizamos muito a simplicidade, a transparência e as técnicas artesanais.

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