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Conheça os sofás feitos à mão da Decameron

Designer e proprietário da marca, Marcus Ferreira, apresenta sua mais nova coleção de móveis, Essenciais

Por Marcelo Lima
Atualização:
O sofá Surface, de Marcus Ferreira Foto: EDUARDO DELFIM

Foi escolhido a dedo o time de designers — Guilherme Wentz,Juliana Llussá, além da dupla Vinícius Lopes e Gabriela Kuniyoshi, do Estúdio Ninho — encarregado de dar forma a Essenciais: a mais nova linha de móveis da Decameron, única empresa nacional a conquistar o conceituado prêmio IF Design Award alemão, pelo desenho de seus sofás. “Trata-se da nossa mais madura coleção. Da concepção aos detalhes, ela vai totalmente de encontro ao futuro que projetamos para a marca”, comenta Marcus Ferreira, proprietário e designer da grife, que apresentou as novidades ao Casa.

Tomando por base o tema da coleção, o que há de essencial em um móvel da Decameron? Todos nossos projetos, sem exceção, seguem critérios bem rígidos de funcionalidade e execução. Mas, para além desse rigor, existem duas características que saltam aos olhos e são sempre apontadas por nossos clientes: a estreita vinculação com a arquitetura, principalmente em relação ao rigor e à linearidade do desenho, e a riqueza de seus detalhes, sobretudo das costuras. Sem exageros, posso afirmar que, como acontece na alta costura, nossos móveis são executados artesanalmente, quase que inteiramente à mão. Ao menos em sua maior parte. 

O designer e proprietário da Decameron, Marcus Ferreira Foto: EDUARDO DELFIM

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Muitos afirmam que um sofá não vale apenas pelo o que ele mostra por fora, mas, tanto quanto, pelo o que ele traz por dentro. Nos novos modelos, como se dá a equação?  Concordo com a afirmação. E diria mais: as duas coisas são inseparáveis. O Surface, por exemplo, um sofá com duas profundidades, pensado para ser utilizado tanto em um living, quanto em uma sala de TV, não exibiria um visual tão linear e rigoroso se não tivesse uma estrutura interna moldada em metal e preenchida com placas de madeira compensada, revestidas de espumas de diferentes densidades. Ou seja, o que você vê por fora é total decorrência do que existe por dentro. E essa sensação só se amplifica no momento em que você passa a usar o móvel. 

Como foi trabalhar em parceria com a designer Juliana Llussá no projeto da mesa Plana? Trabalhar em parceria pode acontecer das mais diversas formas. Com ou sem conflito. No caso da Juliana foi tudo muito tranquilo. Partilhamos dos mesmos ideais de funcionalidade e rigor estético, qualidades que procuramos expressar no desenho de uma peça radicalmente simples. Em síntese, nada mais que três blocos de madeira freijó, unidos por uma base recuada única que interliga seus volumes. Um com paredes de vidro com molduras de madeira, que permite acomodar e ao mesmo tempo expor itens em seu interior, funcionando como uma vitrine. O outro, com um recorte horizontal que possibilita dar destaque a determinadas peças e, finalmente, um terceiro, que serve para apoiar os mais diversos objetos. Por tudo que ele traz de essencial, um móvel totalmente afinado com o espírito da coleção.

A mesa Plana, projetada por Marcus Ferreira e Juliana Llussá Foto: EDUARDO DELFIM
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