Cada dia em um lugar

Sem loja fixa, floristas fazem venda itinerante de seus arranjos

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Por Natalia Mazzoni
Atualização:

As arquitetas Julia Rettmann, Denise Yui e Marina Smit uniram o gosto em comum por plantas para colocar em prática o projeto Selvvva. Batizados de Andorinhas, Garças e Rolinhas, suportes de ferro inspirados nos que viam nas casas de suas avós têm desenho contemporâneo para acomodar vasos e ajudar a criar jardins domésticos. “Tudo começou com a vontade forte que a gente tinha de resgatar o hábito de cuidar e se relacionar com as plantas. Os suportes vieram para, além de compor visualmente o jardim, levar a planta para mais perto da luz que entra pela janela, por exemplo”, conta Denise. As vendas de suportes, vasos e arranjos são feitas por encomenda e durante eventos que o trio organiza para apresentar o trabalho.

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Promover eventos para juntar quem gosta de plantas, reunindo pequenos produtores, também é objetivo da Casa Samambaia, espaço na Vila Madalena criado por Ciça Pinheiro para reunir gente disposta a criar e consumir produtos descolados. Uma vez por mês são convidadas a participar do encontro marcas como a Domo Airplants, especialista em criar suportes com plantas que não precisam de terra. 

Juliana Seibel e Lina Cirilo, da Jardim no Pote, também vendem seus minúsculos jardins em lojas coletivas, como a que funciona na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros. Com musgo, suculentas e miniaturas de pessoas e animais, elas criam cenários em recipientes como bulbos de lâmpadas. 

Sem endereço fixo, o Studio Lilly leva em uma Kombi seus arranjos em vasos pintados à mão, terrários e hortinhas por um passeio pela cidade do Rio. O endereço dos pontos de parada é divulgado pelas redes sociais.

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