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Arquiteto inaugura loja-conceito

Espaço no Shopping Iguatemi vai funcionar durante quatro meses ofrecendo móveis e acessórios selecionados pelo profissional

Por Marcelo Lima
Atualização:
O arquiteto Sig Bergamin Foto: Divulgação

Viajante incansável, consumidor compulsivo, aficionado por arte. Às muitas facetas do arquiteto paulista Sig Bergamin vem se somar mais uma: a de curador especializado. Selecionado em suas andanças pelo mundo, um descolado acervo “em estilo veraneio”, como ele faz questão de frisar, está prestes a desembarcar no Shopping Iguatemi, em São Paulo, onde ele inaugura, na quinta-feira, a Sig Bergamin Home: loja que leva sua assinatura e vai funcionar por quatro meses em clima de alto verão.

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“Quero apresentar ao público muito do que acumulei em meus 30 anos de carreira, de um modo inovador e ao mesmo tempo, chique”, conta Sig, que pretende levar a seus clientes uma seleção de peças versáteis, que tanto podem vir a turbinar a decoração quanto glamourizar uma simples escapa para a praia. “Tem acessórios e móveis. Mas também bolsas e cangas. Decoração hoje tem tudo a ver com lifestyle”, adiantou o arquiteto nesta entrevista ao Casa.

Esta é a sua segunda experiência no comando de uma loja conceito – Sig & Joëlle, fundada em parceria com a empresária Joëlle Nasser, funcionou no fim da década 1990. O que mudou de lá para cá?

À época, uma loja de decoração deveria estar fortemente ligada a móveis e objetos para casa. Hoje, a proposta é outra. Misturar decoração com lifestyle, com moda, com múltiplas referências. Quem passar por lá poderá levar desde uma almofada ou um abajur até um sofá. Da mesma forma que poderá sair apenas com uma toalha, uma bolsa ou mesmo uma nécessaire para usar na praia. Outro diferencial é o nosso segmento de produtos multiuso, bastante valorizado pelo consumidor contemporâneo. Tempo hoje é algo valioso.

Fruteira de cerâmica com ave Foto: Divulgação

Quais itens você priorizou na montagem do mix de produtos? O que não poderia faltar e o que jamais poderia compor o acervo da loja?

Um bom mix se faz com muita pesquisa, garimpo e referências. Insights que podem vir de uma peça de teatro, de um desfile de moda ou de uma viagem à Índia, por exemplo. Muitas cores e estampas são primordiais! Objetos sem humor e sem cor não fazem parte do meu mundo. Logo, não fariam nunca parte do acervo.

Como o bom humor entra na decoração?

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Deslocar objetos de seus contextos usuais é um caminho. Na nossa loja, por exemplo, existem um pierrô e uma colombina de louça, da década de 1950, originalmente concebidos como objetos de adorno, mas que, uma vez equipados com cúpulas super coloridas deram origem a divertidos abajures. É por aí.

Almofada revestida com tecido importado do acervo do arquiteto Foto: Divulgação
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