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Entenda a sua dor

O praticante de atividades físicas deve ficar atento à intensidade do incômodo e a qual área ele se estende

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Por Redação
Atualização:
Um fator importante para avaliar a gravidade da dor é a extensão que ela atinge Foto: Christian Bucad/ Creative Commons

Após a prática de atividades físicas, é comum que o atleta sinta dores musculares. Entretanto, o praticante deve ficar atento à intensidade do incômodo e a qual área ele se estende. Tais fatores podem ser determinantes para saber se aquela dor é apenas resultado de fadiga muscular ou decorrente de uma lesão mais séria.

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Em entrevista ao programa Rota Saudável, da Rádio Estadão, o médico especializado em ortopedia e traumatologia Bernardino Santi afirma que as dores logo após os treinos podem ser perfeitamente normais. “É muito comum para quem está começando ou ficou muito tempo parado, quando volta a praticar uma atividade, sentir esses incômodos após o esforço. Ocorrem devido a uma maior incidência de ácido lático, ou até microlesões de menor importância”, verifica.

No entanto, no caso de atletas mais regulares, as dores podem representar uma contusão mais séria. “Frequentemente, quando se aumenta a intensidade dos treinos, a pessoa começa a sentir um incômodo nos músculos. Nesse caso, existe uma chance de o indivíduo apresentar uma distensão ou um estiramento, por exemplo”, observa Santi.

Um fator importante para avaliar a gravidade da dor é a extensão que ela atinge. De acordo com o especialista, “quando a dor é aguda e localizada em um ponto específico, é mais provável que seja decorrente de uma lesão. Agora, quando é algo mais leve e atinge a parte muscular em geral, está relacionada ao cansaço e pode significar até uma evolução de seu organismo”.

No caso de uma contusão aguda, o ideal para uma melhora em menor tempo é a interrupção imediata da atividade. “Quando se sente essa lesão mais grave, o correto é parar na hora e aplicar gelo no local. Posteriormente, vá ao médico para um exame mais detalhado. Se a dor for muito intensa, tome apenas um anti-inflamatório mais leve, mas nunca se automedique”, orienta o médico.

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