Além do protetor solar: hidratação e boa alimentação são essenciais para a saúde da pele no verão

Alimentos ricos em antioxidantes também têm o efeito protetor e reparador de tecidos

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Por Redação
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O protetor solar deve ser passado todos os dias, mesmo fora da praia e da piscina. Foto: Pixabay

As altas temperaturas do verão convidam para piscinas e praias, e o sol forte lembra que é necessário abusar do protetor solar. O problema é quando ele só é lembrado nessas ocasiões - os dermatologistas indicam passar protetor diariamente, mesmo sem sol, pois os raios ultravioletas atingem a pele ainda assim.

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A dermatologista Damaris Ortolan indica a quantidade de protetor que as pessoas devem usar em cada parte do corpo. Na cabeça, rosto e pescoço, deve-se usar uma colher de chá. Já nos braços e antebraços, uma colher de chá para cada lado. Nas pernas, duas colheres de chá para o lado direito e duas colheres de chá para o lado esquerdo e, no tronco, duas colheres de chá para a frente e duas para a parte do dorso.

A médica indica um protetor com, no mínimo, fator de proteção solar 30 e o ideal é que o protetor seja aplicado 15 a 30 minutos antes da exposição ao sol. "Entretanto, ao suar, entrar na água e, principalmente após a prática de exercícios físicos, é necessário aplicar novamente", destaca a dermatologista. 

Mas os cuidados com a pele no verão vão além do protetor, pois a alimentação também deve ser priorizada. A especilaista indica que é muito importante o "consumo de alimentos ricos em antioxidantes, tais como frutas e verduras, pois eles também têm o efeito protetor e reparador de tecidos".

Além da derme, outras partes do corpo também podem ficar mais sensíveis com o aumento da temperatura. Calor em excesso pode provocar, por exemplo, desidratação, e, consequentemente, queda de pressão, tonturas, vertigens e insuficiência renal. "O mais adequado, portanto, é manter-se hidatado, ingerindo uma quantidade suficiente de líquidos, como água, sucos e chás. É importante evitar bebidas industrializadas e alcoólicas, pois estas podem provocar ainda mais desidratação (perde-se mais água para metabolizar essas bebidas do que o que se ingere)" explica o cardiologista Rafael Marchetti.

Outra situação a ser observada no calor é o choque térmico, ou seja, quando a pessoa muda com frequência para ambientes mais frios ou mais quentes. Em ambientes fechados, é comum a presença de ar-condicionado ligado em baixas temperaturas, e, ao sair na rua, as temperaturas sobem drasticamente. Essas mudanças podem causar mais oscilações da pressão arterial, o que aumenta o risco de enfarte do miocárdio e derrame cerebral, alerta o cardiologista.

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