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Os altos e baixos do Tomorrowland Brasil 2016

Veja os melhores e piores destaques do megafestival de música eletrônica - a partir das críticas e elogios dos festeiros (e do que o blog testemunhou)

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Atualização:

Tomorrowland: um evento cheio de superlativos  Foto: Estadão

Um megafestival de música eletrônica como o belga Tomorrowland - que realiza sua segunda edição no Brasil neste fim de semana - é cheio de superlativos. Muita gente de todo o planeta (foram vendidos 60 mil ingressos, segundo a organização), muitas tribos diferentes juntas e, claro, muita música -- nos três dias do evento, 21, 22 e 23 de abril, o público encarou uma maratona de nada menos que 36 horas de eletrônica. Mesmo no calor sem trégua de Itu, para boa parte não faltou disposição para curtir até o último dia: no sábado, o Tomorrowland continuava lotado.

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Um evento desta magnitude é cheio de altos e baixos. A partir das críticas e elogios dos festeiros (e do que o blog testemunhou), relacionamos alguns:Pontos positivos: - O sistema "cashless" para compra de bebidas faz toda diferença. Em vez de andar com dinheiro ou enfrentar filas enormes para adquirir fichas, o público podia recarregar suas pulseiras com as chamadas "pearls" compradas por cartão de crédito, em casa ou em terminais no próprio festival, e retirar as bebidas direto nos vários bares espalhados por lá. - A produção é algo sem precedentes no Brasil. As surpresas vão desde os detalhes das luminárias personalizadas, espalhadas ao longo de todo Parque Maeda, aos inúmeros recursos tecnológicos do palco principal, que se revelam aos poucos. No meio e no fim, uma verdadeira chuva de fogos cobre os céus -- e dá-lhe selfies. - Muitos banheiros e boa sinalização interna também merecem destaque. - E vamos lá, a música: mesmo com um palco a menos (este ano eram seis, na primeira edição foram sete), o festival entrega o que promete: havia diversos nomes bem conhecidos no mainstream (David Guetta, Armin van Buuren, Alesso, Axwell & Ingrosso, Afrojack, só para citar alguns) e outras novidades interessantes fervilhando nos palcos menores, com outras vertentes além do "padrão EDM" radiofônico. O brasileiro Alok, que se apresentou na quinta-feira, foi bastante elogiado.Pontos negativos:

- Diversos relatos de furto: celulares, carteiras, bolsas... Se você ainda planeja curtir este sábado, fique muito atento aos seus pertences. - Apesar da infinidade de músicas e versões que o riquíssimo universo eletrônico dispõe, muitos DJs não se cansam de repetir os mesmos hits da estação passada. How Deep is Your Love, do superstar Calvin Harris, por exemplo, foi tocada nada menos que quatro vezes. Só na sexta-feira. - A distância do estacionamento oficial para carros até a entrada do festival é enorme: um quilômetro, segundo a organização, mas que parece muito mais para quem tem de caminhar debaixo daquele sol. E o preço: R$ 125. - Impossível não citar a morte de um homem de 32 anos no segundo dia do evento. Vítima de uma parada cardiorrespiratória, ele passou mal no local e foi transferido para um hospital de Itu, mas não resistiu. A causa ainda é investigada pela polícia.

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