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Produção artística que vive à margem da indústria cultural

A poesia de Carla Andrade, os vídeos do Peixe Barrigudo e a volta do Agendão para o seu findi

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Por Arnaldo Afonso
Atualização:

INTRODUÇÃO ADIADA >>> Há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu... Há dias. Adia uma semana. Adia falar da Meryl do discurso do Obama adia a escrotidão da intolerância estúpida do Trump, adia. Adia falar da crendice sobre o ano louco que passou e o outro igual que inicia. Adia dizer que somos nós que fazemos a vida. No dia a dia. Adia falar da chacina. Das vítimas do machismo da misoginia adia. Adia a dor doída dos tantos assassinatos de mães mulheres amigas. Se indigna, mas adia. Adia o prazer dos vários sons dos cds os lindos livros lidos os projetos múltiplos muitos, adia. Guarda os assuntos e sofre sofre sofre. A dor da gente não cabe num blog.

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INTRODUÇÃO VÁLIDA >>> Hoje é dia de poesia de poemaria de ser gauche na vida da xará mineiríssima do poeta de Itabira dia de Carla Andrade de Belô de Brasília dia de texto de textura feminina de voz aguda grave grávida de leveza dia de beleza de rima dia de amar é todo dia hoje é dia de pow de pão de poesia de língua na entrelinha de claudinei de marcelo de cricelli e léo de kleber victor e joel dia de plinio clara e adolar dia de som de sonhar dia de ler de ouvir e adorar dia de pau de pedra no meio da caminha dia de enigma de ânima de ar dia de ah... de poetizar.

 

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CARLA ANDRADE: "POESIA

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É PRA SER SENTIDA"

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 Foto: Estadão

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Não conheço Carla Andrade pessoalmente. Nem lembro como ficamos amigos de 'face'. Não sei ao certo por qual sorte ou sortilégio. Prosas, poemas & amigos afins. Assim foi quiçá que ela chegou até mim. Ainda bem que a conheci. Aqui, vocês também terão esse privilégio: curtam a Carla sua livre lavra suas sílabas saborosas suas palavras asas:

"A marca mais forte da minha produção é a construção de imagens. Quero que o leitor se sinta numa exposição de arte e admire os quadros que vão se apresentando diante dele"

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"Não quero ser entendida, quero ser sentida"

"Eu não consigo ser rasa. Sou intensa. E ser poeta é isso, não ficar no raso. A poesia me dá a profundidade que eu preciso para viver"

"Poeta é poeta o tempo todo, não é uma profissão"

"Escrever poesia é como eu consigo ver o mundo"

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 Foto: Estadão

Carla Andrade Bonifácio Gomes é mineira de Belo Horizonte. Poeta e jornalista, vive em Brasília desde o ano 2000. Participou de antologias e recebeu premiações. Em 2014 lançou 'Voltagem', pela Editora 7Letras, pela qual já havia publicado a segunda edição de "Artesanato de Perguntas", no final de 2013. Seu livro de estreia, "Conjugação de Pingos de Chuva" (Editora LGE), é de 2007. Abaixo, alguns poemas pinçados dos três livros dela (e suas capas):

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DO ESPELHO

Essa mulher no espelho tem o mesmo olhar abotoado da menina que roubava as sombrinhas de cogumelos das árvores e dos pastos.

Esse olhar no espelho parece bolinhas de gude na escada rolante, olhos inconsequentes.

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Essa mulher no espelho tem gosto de hóstia ao lembrar dos dedos de menina a lambuzar o próprio sexo.

Essa mulher é a mesma que se atira nas raízes do seu colo e se retira com nacos de barro de obra inacabada.

Esse reflexo no espelho é o reflexo de tantos outros reflexos. Máscaras de pétalas secas pelo tempo.

Coragem. Pediu para o homem. Essa mulher ainda sou eu?

 

 Foto: Estadão

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ESCORPIÃO

Tirou toda a minha poesia. Só não tirou a minha roupa.

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WAZE

Em cinco segundos, vire à direita. Lugar desconhecido. Do meu corpo.

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 Foto: Estadão

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CASUAL

Arranho a casca da noite, branca de luzes opacas -- também estou. saio como um cio naquele vestido sem costura de mim mesma. Estandarte é meu desejo deixado em tantos copos e corpos.

Todos os rostos são os mesmos. A barba por fazer e o vazio nos olhos de mais uma esperança.

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Enquanto nada sinto, entre hábitos estranhos, amanheço sem alçar voo.

Sinto-me folhagem pisada. Não digo nada: Tijolo é cada palavra numa obra sem construção.

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 Foto: Estadão

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SEU LADO DA CAMA

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Com o tempo tudo foi substituído no seu tempo. Acho pouco: o tempo. A casa é a mesma o sangue nos meus ossos também. Mas a varanda não tem você fumando (você ainda fuma?) mais comigo. Levaram anos para suas cinzas não se confundirem com as minhas. Achei que as cinzas não seguiam o tempo. Ainda fico na varanda no seu tempo, as músicas são as mesmas. Não se fazem mais músicos como antes (as pessoas dizem, eu também. nem consigo dizer). Dizem que penso em você quando olho as plantas crescendo. Eu gaguejo: não quero que essa noite comigo termine nunca.

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Procurem no youtube, pois há vários vídeos de Carla dando entrevistas e lendo seus poemas. Selecionei dois:

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Abaixo, um pequeno texto sobre minhas sensações enquanto lia a poesia de Carla:

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Que seu conterrâneo xará nos cuide. ela arrepia. da subterrânea Carla Andrade arde urde emerge uma grave palavra parida. uma pravda só sentida. prove. age uma imagem. se move se loucolove. versos curtos curtidos no líquido da febre ferida. a lida umedecida vaza gravidez ecoa pulsações na sílaba surda. a frase erótica roça escalpela copula por vezes goza. contra a vontade capitula. a rosa solidária emana embriaguez em seus inúmeros números mágicos no solilóquio belo e trágico da vida. a literatura é um entorpecimento. (in)consciência que asfixia. e liberta. uma poética alma feminina desnuda a pele púrpura do dia. Lúcida quase desencan(t)ada a escrevedura escarlate de carla exala paixão (ébria voragem oculta) em alta voltagem: ela eletrocuta.

 Foto: Estadão

Ela cria versos inspirados. Em sua poemaria, há uma espontaneidade bem cuidada. Dessa lavoura luminosa que li, colhi algumas dores amores e aromas, as ramas e rimas raras que escolhi e ofereço floresço (e feneço) aqui:

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"O real tem tardes de abismos e os pássaros feridos em bandos perdem-se dentro de mim"

"Nos classificados, a contramão: procura-se quem se doe"

"Corpos nus não conjugam verbos na cama."

"Meu corpo todo é um roçar em trigais. Não quero acordar e nem dormir"

"Sua mão está cada dia mais estrangeira. Não sei falar: vá embora. Passaram-se 223 dias."

"Liberte o tropel de tangos das vertigens adormecidas em sonetos."

"Nos homens, a morte imersa na arte."

"Tentei adestrar as gotas das lágrimas."

"A voz, epílogo de beijos"

"Tinha que voltar... colecionar as conchas que o mar não nos trouxe, como uma antologia de tudo que não se pode repetir."

"CASAMENTOOs grãos de arroz espalhados no chão. Não vão vingar."

"PROCISSÃOAs formigas carregavam a falta do canto do inseto"

"Já vivi em livros Suprimi vertigens E não há mais vinho. Estou extinta há anos."

 

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NOVOS CLIPES NO PEIXE BARRIGUDO

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 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

Faz quase um ano que o Peixe Barrigudo presta um ótimo serviço aos artistas independentes, promovendo a divulgação de músicos e poetas através de vídeos de qualidade postados na internet. Neste início de ano, a dupla de artistas e produtores Joel Dias e Victor Cali (nas fotos acima) convidou o cantor e compositor Adolar Marin para gravar três clipes que já estão sendo veiculados pelo canal. As canções são: Compostelana (de Adolar e Flavio Alves Costa), 'Criação' (de Adolar e Léo Nogueira) e 'Pequenas Eternidades', que posto abaixo. A melodia é linda e a letra é mais uma pérola do grande poeta Léo Nogueira. Confiram:

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PEQUENAS ETERNIDADESAdolar Marin e Léo Nogueira

Não temo a morte, nem o inferno, Ou o fim do mundo O seu amor me faz eterno Nele eu me fecundo

Não temo dor e nem doença, Terremoto ou guerra Eu ter você me recompensa E o mal em si se encerra

Nunca me deixe, minha aurora, luz no meu breu, água da bica Quando alguém morre ou vai embora, o mundo acaba é pra quem fica

Não somos mais que pó de estrelas E a vida é um instante Mas com você ela é mais bela, E o que vem vai distante

Nunca me deixe, minha aurora, luz no meu breu, água da bica Quando alguém morre ou vai embora, o mundo acaba é pra quem fica

 

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UMA SÓLIDA LÁGRIMA PARA ZYGMUNT BAUMAN

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 Foto: Estadão

Para ele, "na sociedade contemporânea, individualista e desumana, nada mais é sólido. Não é sólido o Estado-nação, nem a família, nem o emprego, nem o compromisso com a comunidade. Nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso". O polonês Zygmunt Bauman, morto na segunda-feira (9/12) aos 91 anos, refletiu sobre a rápida adaptação (e resignada adesão) do ser humano às novas tecnologias e ao "wonderful world" virtual, que lhe roubou o tempo de lazer. Foi um pensador crítico das desigualdades advindas da globalização, que criou uma rede internacional de negócios e lucros para poucos, mas fechou cada vez mais as fronteiras físicas, condenando multidões de excluídos à morte e à fome, seja por desemprego, xenofobia ou nacionalismo.

Bauman comentou e combateu as razões do crescente individualismo, da futilidade e do imediatismo urbanos, aliados a uma insaciável necessidade de consumo, que derrubaram acordos sedimentados (da ética, da moral, das relações sociais e dos direitos trabalhistas) e cortaram as raízes históricas de várias populações, liquidificando seus valores. Esse "esquecimento" dos princípios humanistas e a crescente cultura do ódio são assuntos abordados por ele em seus muitos livros e entrevistas (linkei algumas em meio ao post, além da animação abaixo, baseada em seu 'Amor Líquido'). Em suma, Bauman nos esclarece que muito da angústia do homem pós-moderno vem da perda de valores sólidos, da diluição de princípios. Um homem esquecido de sua história, sem um passado sólido, é um homem vazio, sem identidade e a mercê da manipulação dos sistemas. Não sei se me fiz entender, mas ele escreveu sobre essas complexidades de forma muito simples e direta: é preciso ler Bauman. Este blog homenageia o autor da teoria sobre a 'modernidade líquida', e deixa escapar, solidário a ele, uma sólida lágrima sensibilizada e agradecida.

 

 

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ARTISTAS DO MUNDO, INSCREVAM-SE!

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Durante o ano passado, o cantor e compositor Kleber Albuquerque promoveu uma série de shows e rodas de violão no Teatro Imaginário da Fábrica de Caleidoscópios, espaço que ele generosamente colocou à disposição do movimento artístico alternativo e independente. Como a coisa 'pegou', neste começo de ano o Kleber já está organizando a grade de eventos para o decorrer de 2017. Por isso, os artistas interessados em se apresentar naquele mágico e caleidoscópico quintal (com música/dança/poesia/teatro/etc), devem entrar em contato pelo inbox da página do facebook ou através do e-mail fabricadecaleidoscopios@gmail.com

 

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DESCONCERTOS DE POESIA

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 Foto: Estadão

Quarta-feira - 18 de janeiro - 19h ... Desconcertos de Janeiro ... Numa agradável livraria-bar, point de escritores, acontece um dos melhores saraus de poesia da cidade. Apresentado pelo poeta Claudinei Vieira, os encontros ocorrem em clima fraternal e de mútua admiração. Esse primeiro Desconcertos de Poesia do ano traz grandes poetas e prosadores da moderna literatura brasileira: Clara Baccarin, Plinio Camillo, Marcelo Maluf, Monica Marques e Francesca Cricelli, entre outros. E ainda tem o palco aberto e a presença do músico Sulaiman Damazio. No Patuscada - Livraria, bar & café, à rua Luís Murat, 40, na Vila Madalena. Abaixo, dois vídeos e três textos de poetas que estarão lá:

 

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(INÉDITO)Clara Baccarin

 Foto: Estadão

plantei uma flormas ela não é minha

coloquei aduboágua todos os diasescolhi um cantinhode sol serenopara que elaplenamente viva

beijei as pétalastoquei as sépalascelebrei as abelhaslamentei as perdasdas folhas mais velhas

tentei entendero que ela queriase menos, se maisolhei para elaescute-aentendi os sinais

cuidei dessa flormas ela não é minhaa casa onde ela moranão é minhaa terra onde fica a casanão é minhaplantei uma florque um dianão mais vereinão mais cuidareinão mais entenderei

mas na florfica o amorna terrafica o presenteno mundofica a doaçãonas mãosfica o meu melhor

na constituiçãoda belezafica o ensinamentoque deixocom alegriae desprendimentopara outrocoraçãotocar

 

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ANTES DA CHUVAMarcelo Maluf

 

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TODODIAPlinio Camillo

 Foto: Estadão

todo dia pelas quatro e meia da manhã já tomaram um café escuro e forte de deixar a boca torta de tanto açúcar tem negrinho que já acorda morto os vivos vão para a labuta pelas dez punhado de farinha de mandioca e feijão depois da colheita terá até carne-seca no calor café no frio aguardente mina briga com a angola pela frescura da congo lidam até as duas horas mais farinha de mandioca e algo para beber labor até depois do anoitecer angu para encher a pança pelas oito quase nove horas recolhimento descansar pois tem tarefas lesoto morde a congo pelo pensar do banto outros ficam proseando até a noite encontrar o sono sem sonhos os boçais seguem a maioria todo dia quatro e meia da manhã tomam café forte e saem para a lida só comem algo lá pelas dez horas e são empurrados para a luta contra a terra de branco tem banto que foge depois só as duas da tarde sentam e comem angu e carne-seca preta vê uma borboleta azul e lembra da mãe que não conheceu escravos choram até não poder levantar a enxada duelam com a terra até a noite fechar comem com as mãos e depois dormir alguns ficam vendo o falatório até ir para longe e o breu entrar um boçal riu com uma lesoto e tem crioulo que morre dormindo ladinas gritam todo dia pelas quatro e meia da manhã que o café está pronto sudão peleja com moçambique pelo corpo da angola os pretos vão ouvir as vozes delas lá pelas dez quando trazem panelões de arroz, feijão e farinha café só duas horas os olhões vivos delas vêm com um punhado mirrado de carne-seca e algo para beber tem núbio que volta arrependido o carpir pretos vão até não ver mais o chão tem boçal que suspira até engasgar pelas nove com os braços dormentes dão angu e feijão para ajudar o sono os nagôs dançam o cabo-verde implora para a angola o olhar os crioulos riem e a negrada escuta até a fadiga possuir todos tem muitos que rezam para falecer no sono para ir ao sonho todo dia antes das crioulas levantam para fazer o café com muito açúcar acordam a sudão só se sente sozinha a negrada quatro e meia da manhã tomam meio no silêncio e temendo pelo dia vão para a faina pela luta que não é sua às dez comem angu punhado de feijão e arroz cozido lidam mais até as duas horas tem o dia de carne-seca tempo rico tem preto que volta em pedaços pelas bocas dos cachorros bissau chora com um cabo-verde tem também café nos tempos de frio batizado com desesperança ardente a labuta vai até as sete horas quase oito quando comem farinha de mandioca e um punhado de feijão mali não fala com moçambique por causa de um pedaço de saudade as nove são recolhidos para dormir para faina do dia seguinte mas os pretos insistem em cantoria e falação até tarde muitos dos pretos que não querem acordar mais todo dia pelas quatro e meia da manhã

 

... É UMA LONGA ESTRADA REPATRIAR A ALMAFrancesca Cricelli

 

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RASGOMonica Marques

 Foto: Estadão

Trago o tempo entre os dentesÉ preciso morder a existência pelas bordaspara que não escapeÉ necessário rasgar a carnepara o que está dentropossa vir à tonaRasgar entre a luz e a fumaçaMexer as imagens com os dedosAcordar entre a loucura e poesiaSonhar até ficar vaziaNão há mais delicadezaApenas pólvora queimando sem rimaPoesia frita em óleo sujoTranslucidezSer é tempo iluminadoQue se desdobra em sua espessuraE vira a esquina

 

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AGENDÃO

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Eis aqui de volta a 'superagenda dos saraus' para o seu findi, com fotos, cartazes, links e vídeos. Devido a grande quantidade de eventos, às vezes eu posto apenas o cartaz, sempre acompanhado de um link para mais informações. Acompanhe também as muitas opções contidas na página da Agenda Cultural da Periferia. Informe-se, inconforme-se, atue e divirta-se!

 

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 Foto: Estadão

Quinta-feira - 12 de janeiro - 16h ... Espetáculo - Projeto No Canto Da Cidade ... Projeto lítero-musical com os artistas Adilson Aragão, Sacha Arcanjo, Ceciro Cordeiro, Gildo Passos, Fernando RV, Barbara & Diego e Tiago Bode. Produção Nani Aragão, Adilson Aragão e Leonardo Garcia. Após as 20h, clássicos do rock. No Centro Cultural Estação São Miguel, à rua Jaime Barcelos, 536, em São Miguel Paulista.

 

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 Foto: Estadão

Quinta-feira - 12 de janeiro - 19h30 ... Up the Irons SP (Tributo ao Iron Maiden) ... Conceituada banda cover de Santo André toca os clássicos do Iron Maiden. No local, promoção de cervejas e campeonato de arco e flecha. O show começa às 21h30. No Willi Willie Bar e Arqueria, à alameda dos Pamaris, 30.

 

... Foto: Estadão

Quinta-feira - 12 de janeiro - 23h ... FESTA Dionisíaca no Terreiro Grego ... Miscigenação de culturas e mistura de idéias étnicas, teatrais e sensoriais. Uma sátira às grandes festas das mitologias grega e afro-brasileira, com esquetes teatrais, performances e personagens. Liberdade de expressão, sem conotação religiosa. Música, performances, intervenção, projeção e banquete de frutas. Vá de toga ou adereços, pois os fantasiados ganham um cálice de vinho. Até 0h, entrada franca (depois, R$15). Na Nossacasa Confraria das Ideias, à rua Mourato Coelho, 1032.

 

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 Foto: Estadão

Sexta-feira a domingo - 13 a 15 de janeiro ... Simplão-Sound 100% vinil e Slam do Grito na Floresta ... No verão do Simplão: sol, lua cheia, lago, fogueira, reggae, poesias, paz, amor e floresta. Reserva só para quartos, camping liberado. Na sexta-feira tem Radiola Jah is Love e A Arca Sounds. No sábado, sarau e batalha de poesias com Slam do Grito (leve seus textos e traga seu instrumento). Celular não pega no local. Menores, só com autorização. Preços variados. Na Estrada do Quilombo, a 8km da Vila de Paranapiacaba.

 

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 Foto: Estadão

Sexta-feira - 13 de janeiro - 18h ... Sarau Ermelino Ocupa ... Presença da banda 'Nome Só Em Janeiro'. Sarau com microfone aberto. Na Ocupação Cultural Mateus Santos, à avenida Paranaguá, 1633, em Ermelino Matarazzo.

 

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Sexta-feira - 13 de janeiro - 20h ... Sarau Clamarte do mês de Janeiro ... Sarau com microfone aberto e convidados. Duda Moleque (criador do projeto Moleque de Rua) vai cantar, tocar violão, cavaquinho e alguns dos intrumentos musicais que criou. Augusto Cerqueira, poeta e agitador cultural (no vídeo), lança "Na década de dez - volume II", livro de contos contendo 10 histórias ilustradas por 10 artistas, além de sua exposição de fotografias denominada "Cão Cansado". Na abertura, o Coletivo Funk de Griffe faz som com o Funk Truck. Na rua prof. Otávio Guimarães, 393, Veleiros (perto da Represa de Guarapiranga, em Socorro).

 

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 Foto: Estadão

Sexta-feira - 13 de janeiro - 20h ... Coma - Gus N' Roses - no Pilequinhos Vila Maria ... Banda formada em 2007 por músicos fãs do Guns: Alexandre Santos (Axl), Pitt (Slash), Renan Paradella (Izzy), Cris Santos (Duff) e Rafael de Abreu (Matt/Adler). O Pilequinhos fica na praça Santo Eduardo, 125.

 

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 Foto: Estadão

Sexta-feira - 13 de janeiro - 21h ... Birodylan e Som da Estrada no Anão ... No já tradicional encontro de músicos que acontece no bar do Anão, Ismael Birodylan convida o Duo Som da Estrada para dividir a noite: não vai faltar mpb, regional (setentista e atual), Secos & Molhados, Raul Seixas, Zé Geraldo, Chico César e canções autorais. Entrada franca. No Bar do Anão, à rua Curuçá, 435, na Vila Maria.

 

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Sexta-feira - 13 de janeiro - 22h ... Cabeças Enfumaçadas ... Cabeças Enfumaçadas é um trio formado por Daniela Neris (vocal, gaita e percussão) , Ivan Cabeça (violão) e Luis Dias (guitarra solo). O repertório vai de Secos & Molhados e Mutantes à Janis Joplin e Pink Floyd, passando por mpb e rock nacional, além de algumas canções autorais do disco solo da excelente cantora, Os sonhos e os sons. Na Casa Amarela Rock Bar, à rua Doutor Mariano Jatahy Marcondes Ferraz, 96 - Centro de Osasco.

 

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Sábado - 14 de janeiro - das 13h às 20h ... Inauguração Espaço D'elas ... Lugar de moda, acessórios, artesanato, doces, plantas e convivência, visa desenvolver a economia criativa e o protagonismo feminino (com multiplicidade dos gêneros). Na inauguração, feijoada e roda de samba feminina. Às 17h30, monólogo com Reila Miranda e a partir das 18h, discotecagem e mostra de vídeos. O Espaço D'elas fica na rua Catequese, 103, no Butantã.

 

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 Foto: Estadão

Sábado - 14 de janeiro - 14h ... 55ª edição do sarau Poesia é da hora ... Coletivo poético e ativista, há cinco anos organiza saraus mensais para pessoas em situação de rua. Com apresentação de Marah Mendes, Nicanor Jacinto, Cristina Lázaro, Henrique José, Negrozzen Junior e outros. Na rua Norma Pieruccini Giannoti, 77 (a rua da Camisa Verde e Branco).

 

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 Foto: Estadão

Sábado - 14 de janeiro - 15h ... Música da Gema - no Bodegaia ... Trio formado por Peri Oliveira (percussão), Carlão do Tempero (voz e percussão) e Luiz Cláudio de Santos (voz e violão) apresentam a sua mpb (música para batucar). No Bodegaia, à rua República Argentina, 80, em Santos.

 

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Sábado - 14 de janeiro - 16h ... Sarau Musical - Betto Ponciano - 465 anos Santo Amaro ... Sarau com microfone aberto. Participação do instrumentista e cantor Betto Ponciano, que traz em suas composições a valorização da relação entre homem e meio ambiente. No repertório, rock rural, folk, música caipira e canções tipicamente mineiras. Na Livraria Nobel Mais Shopping Largo 13, à rua Amador Bueno, 229.

 

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 Foto: Estadão

Sábado - 14 de janeiro - 19h ... Sarau A Plenos Pulmões - Lançamento do livro Veia e Ventania ... O Coletivo Poetas do Tietê, que organiza os saraus Poesia na Faixa (pelas ruas de SP), Asas Abertas (para a molecada da fundação Casa), Sarau Ocupaz e saraus para a população em situação de rua, lança coletânea com poetas que se apresentaram no projeto Veia e Ventania. Entre eles, Gabriela Alves, Amanda Lourenço, Marco Pezão, Ni Brisant, Cleusa Santo, Regina Tieko, Alessandro Buzo, Caranguejúnior, Geisa Rodrigues, Elide Nascimento, Guilvan Miragaya, Bispoeta, Paulo D'Auria, Cissa Lourenço, Sabrina Carvalho e o menino Akanni Alves (clique no livro para ler todos os nomes). Na Casa das Rosas, à avenida Paulista, 37.

 

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 Foto: Estadão

Sábado - 14 de janeiro - 19h ... Sarau Encontro de Utopias - Lançamento do CD Cantorias ... Um dos melhores saraus da cidade lança seu primeiro cd, o "Cantorias". Com microfone aberto e apresentação da cantora e poeta Regina Tieko. Nesse mês, excepcionalmente, o evento acontece na Sala Adoniran Barbosa e não na biblioteca, como de praxe. No Centro Cultural São Paulo, à rua Vergueiro, 1000.

 

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Sábado - 14 de janeiro - 20h ... Urbanus Rock no Pilequinhos ... Os clássicos do rock com comidinhas, drinks e cervas a bom preço. Couvert R$10. No Pilequinhos Bar, à praça Santo Eduardo, 125, na Vila Maria.

 

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Sábado - 14 de janeiro - 21h ... Elio Camalle ... Com vários cds gravados, o cantor e compositor radicado na França, faz o show Samba D'Accord. Ligado ao Clube Caiubi, Elio é um dos mais conceituados artistas da nova mpb. No Bar Do Frango, à av. São Lucas, 479, Parque São Lucas.

 

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Domingo - 15 de janeiro - 18h ... Jade Baraldo convida Chico César ... Cantora catarinense, destaque do The Voice Brasil, faz sua estréia em SP, acompanhada de Chico César e do guitarrista Dibi Kini Lamarca e banda. Jade mostra canções que estarão em seu primeiro EP. Ingressos R$15 (antecipado) e R$25 (na porta). No Jai Club, à rua Vergueiro, 2676, na Vila Mariana.

 

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Domingo - 15 de janeiro - 20h ... Fernandes - Voz e Violão ... Em todos os domingos de janeiro, o cantor e guitarrista Fernandes (da banda Mon'Amour) interpreta músicas de seus álbuns solo (Modernas, Sobre Outras Coisas e Paralelo), além de canções de Zeca Baleiro, Gilberto Gil e Tim Maia, entre outros. No Boteko Mandaki 2, à avenida Engenheiro Caetano Álvares, 800.

 

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Domingo - 15 de janeiro - 20h30 ... Kleber Albuquerque e Rubi - gravação do disco Contraveneno ... Músicos realizam sessão de gravação (aberta para convidados) do cd "Contraveneno". Participação de Mário Manga e Rovilson Pascoal. Curta a página e deixe uma mensagem para concorrer a um par de ingressos. Lotação máxima de 30 pessoas. No Parede-Meia Estúdio, à rua Coari, 223, na Pompeia.

 

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 Foto: Estadão

Terça-feira - 17 de janeiro - 20h ... Sarau Toca do Autor ... Mais uma edição do novo e concorrido sarau organizado pelo músico Alexandre Tarica, abrindo espaço para composições autorais. No evento, sorteio de cds do Tavito ("A casa no começo da rua", coletânea com 15 sucessos de sua carreira). Entrada R$5. No Cambridge Hotel, à rua João Adolfo, 108, próximo ao metrô Anhangabaú.

 

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 Foto: Estadão

Terça-feira - 17 de janeiro - 21h ... Projeto Rastejar - 17/01 a 28/03 ... Enquanto aguardam pelo diretor, três atores e um músico ensaiam um espetáculo que pretende debater as conflituosas relações humanas no mundo contemporâneo por meio de uma trama intitulada "Sinhazinha", que remonta ao período escravagista brasileiro. Com Dani Corrêa, José Alessandre e Roberto Santos. Texto e direção de Wagner Menddes Vasconcelos. Trilha sonora original e execução ao vivo por Yussuf Farham. Até 28 de março, todas as segundas e terças-feiras. Ingressos a R$40 e R$20. No Viga Espaço Cênico, à rua Capote Valente, 1323, perto do Metrô Sumaré (lotação 35 lugares). ...

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Quarta-feira - 18 de janeiro - 20h ... Sarau Pretas Peri - Sesc Belenzinho ... Pretas Peri é o coletivo formado pelas poetas Jô Freitas, Juliana Jesus, Tayla Fernandes e Janaina Cintia. Elas organizam oficinas, debates, mostras artísticas e o Sarau Pretas Peri, que acontece todo último domingo do mês, no jardim Camargo Velho (Itaim Paulista - ZL), sempre com microfone aberto e também com convidados. Nesta edição especial, o sarau será na comedoria do sesc Belenzinho, à rua Padre Adelino, 1000.

 

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ZÉ FINÍ, PESSOAL. QUINTA QUE VEM, TEM MAIS. INTÉ! ... ... ...

 

 

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