A presença de uma DST, como sífilis ou gonorreia, aumenta consideravelmente o risco de se adquirir ou transmitir a infecção por Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Em especial, a sífilis na gestação leva a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais por ano no mundo, e coloca um adicional de 215 mil crianças em aumento do risco de morte prematura. Este alerta está no mais recente Boletim Epidemiológico sobre Sífilis do Ministério da Saúde.
A notificação compulsória de gestante com sífilis em todo o território nacional foi instituída por meio da Portaria nº 33 de 14 de julho de 2005. No Brasil, na última década, observou-se um aumento de notificação de casos de sífilisem gestante triplicou o número de casos, segundo o Ministério da Saúde,que pode ser atribuído, em parte, aoaprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica e à ampliação da distribuição de testes rápidos.
SÍFILIS CONGÊNITA
De 1998 a junho de 2016, foram notificados no Sinan 142.961 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade, dos quais 64.398 (45,0%) eram residentes na região Sudeste, 44.054 (30,8%) no Nordeste, 14.300 (10,0%) no Sul, 11.846 (8,3%) no Norte e 8.363 (5,8%) no Centro-Oeste. Em 2015, foram notificados 19.228 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade, a maioria dos quais (42,6%) residiam na região Sudeste, seguida pelo Nordeste (30,0%), o Sul (14,3%), o Norte (7,4%) e o Centro-Oeste (5,8%).
BOLETIM SÍFILIS 2016 - VEJA A ÍNTEGRA AQUI