PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Não há reeducação alimentar sem a reeducação emocional

E a sua relação com seu filho, é de confiança?

Como você trata seu filho(a), você é amoroso(a), beija, abraça, brinca, participa da vida dele(a) ou é mais frio, distante, autoritário? Seu nível de exigência é exagerado ou consegue que ele te conte o que aconteceu em seu dia sem temores? Existe uma relação de confiança ou tudo que ele te conta você desconfia e deixa isto claro?

Por Andrea Romao
Atualização:

A relação de confiança estabelecida na primeira infância é de extrema importância para que a criança construa em sua mente registros fortalecedores que levará para a fase adulta. Porém nós adultos muitas vezes esquecemos disto e temos atitudes que para nós são bobagens, mas para elas são profundamente marcantes.

PUBLICIDADE

Se chegam com uma caneta diferente contando que ganhou, não acreditamos e mandamos devolver. Se eles aparecem com algum objeto dizendo que trocou com um amigo, também não acreditamos. Uma cliente relatou que certa vez quando criança tinha um pacote de bala e uma amiguinha tinha umas moedas. A amiga quis comprar algumas das balas. Ela vendeu algumas e toda feliz apareceu em casa com os trocados. Contou para a mãe entusiasmada, mas a mãe não acreditou nela, achou que tivesse pego de alguém. Ela repetiu a história várias vezes, mas não adiantou. Foi obrigada pela mãe a devolver o dinheiro. Ficou muito triste com isso, sentiu se injustiçada, pelo julgamento da mãe. Era como se tivesse cometido um crime e estava sendo punida.

Na intenção de educa-los, fazemos cobranças exageradas, desconfiamos de tudo que não pareça "normal", criticamos, bronqueamos e o que conseguimos com isso? Nada, apenas que eles se sintam inadequados, injustiçados, incapazes, sintam que não são bons o suficiente.  Serão adultos que sofrerão na busca de perfeição, estarão sempre com o sentimento de injustiça na mente: "Não adianta eu dizer porque ela não vai acreditar".

Por isso, participe da vida de seu filho, escute o que ele tem a dizer, não julgue. Entenda primeiro o que aconteceu de fato depois volte e acerte o rumo da conversa. Desculpe-se com ele se for necessário, respeite-o como gostaria de ser respeitado. Se ele errou corrija, mas com bom senso e sem injustiça.

Nós adultos somos os únicos responsáveis por gerar uma vida saudável as crianças, a responsabilidade é grande, mas é plenamente possível.

Publicidade

Gostou da dica? MARQUE  aquele seu(ua) amigo(a), que precisa desta informação!

Abraço.

Andrea Romão

Coach de Emagrecimento

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.