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Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|É melhor ter razão ou paz?

Quando nos abrimos ao que é diferente ampliamos nossa capacidade de percepção

Foto do author Luciana  Kotaka
Atualização:
 Foto: Estadão

Passamos muito tempo fazendo valer nosso ponto de vista e é só entrar nas mídias sociais que logo iremos nos deparar com comentários ríspidos, julgamentos precipitados, ataques gratuitos, tudo porque queremos sempre ter razão. O nosso ponto de vista é o correto, nossa forma de agir, cuidar, pensar e se comportar sempre é o mais adequado. Mas será mesmo?

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Então chega um momento de nossas vidas que percebemos que mais importante do que ter razão em tudo, é ter paz. Isso mesmo, por que perdemos tanto tempo querendo provar para o outro que nós é que estamos certos? Qual o ganho real que colhemos ao querer fazer o outro engolir o que para nós faz sentido, muitas vezes entrando em confrontos desnecessários?

No ambiente familiar, nos relacionamentos amorosos e na vida profissional nos deparamos com a diferença de opiniões, de experiências de vida que, apesar de serem caminhos diferentes, levam ao mesmo lugar, nos mostrando que sempre há várias perspectivas a serem analisadas. Quando aprendemos essa equação de se respeitar as diferenças, de dar espaço para o novo, de arriscar seguir outros caminhos, de não tomar nada como verdade absoluta, ampliamos nosso campo de percepção e interagimos com mais qualidade com as pessoas que convivemos.

Olhamos para trás e constatamos que perdemos oportunidades profissionais, parceiros interessantes, amizades valiosas e muitas vezes familiares aos quais amamos muito por pura intransigência. É uma pena que isso aconteça muito tarde, quando já nos desgastamos  muito com discussões inúteis e  não chegamos a lugar nenhum.

Passamos noites em claro, irritados, nervosos, a troco de quê? Então, agora é olhar para trás e ver o que tem de aprendizagem em sua história, não é preciso se julgar e se maltratar pelos erros cometidos, mas se dispor a estar aberto ao que é diferente do que pensa, age e faz, e que pode não estar errado.

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A partir do momento que conseguimos nos tornar mais flexíveis, nosso corpo e nossa alma agradecem, entramos em sintonia, experimentamos a paz interna e o relaxamento. Mas isso é uma escolha, e qual será a sua?

 

 

Opinião por Luciana Kotaka
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