A matéria principal, com texto sobre a visita ao set onde a série é gravada, foi publicada no Caderno 2.Aqui, a segunda entrevista da rodada, com a atriz Taylor Schilling, protagonista da trama.
Seu envolvimento com a série foi além do estúdio? Quando a primeira temporada terminou, fui até a Piper real e visitei um de seus programas assistenciais, que ajuda pessoas que saem do cárcere e 'retornam ao mundo'.
E como você avalia o serviço prisional americano? O sistema prisional tem a função de corrigir e reeducar, mas nem sempre é isso que acontece. Quando as pessoas saem da cadeia, todo mundo as vê com medo. E a série mostra isso de um jeito claro.
Piper é a protagonista, mas não é a mais querida entre os fãs. Isso lhe incomoda? Eu gosto da situação da Piper. Ela acaba mostrando seu lado manipulador, seu jeito de se encaixar em lugares que ela jamais pensou em estar, com gente que não faz parte de seu mundo real. Eu acho que as pessoas têm respondido com autenticidade ao perfil das mulheres desta série. São mulheres 'estranhas' em Hollywood. As pessoas estão com fome e obcecadas pela série.
Piper é bissexual. Ficou intimidada em fazer cenas de sexo, com homem e mulher? Não fico constrangida, até porque Piper não faz sexo o tempo todo (risos). E o legal é que a questão da sexualidade é exposta de uma maneira que as pessoas aceitam.
Imagino que o assédio feminino tenha aumentado após interpretar Piper... Tenho muitos seguidores no Twitter e recebo convites ousados e absurdos, mas sou 'old school' (risos).