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Porque somos todos iguais na diferença

O blog Família Plural trata de todas as configurações familiares

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Por Adriana Del Ré
Atualização:

O blog Família Plural é fruto de um projeto que eu e a também jornalista Claudia Pereira temos há muitos anos. Ele, na verdade, nasceu sem nome, só como uma ideia: a de compartilhar nossas experiências, alegrias e dificuldades como mães solteiras heterossexuais com outras mulheres na mesma condição. Como se mostrássemos a elas: calma, também estamos passando por isso, entendemos o que você está sentindo. No início, lá atrás, tínhamos planos de fazer um livro, dividido por capítulos que abrangessem temas diferentes sobre a maternidade solitária. Mas o projeto foi ficando engavetado por diferentes razões profissionais nossas - e os tempos foram mudando. Quando retomamos essa ideia, um livro não faria sentido. Pelo menos, não neste momento.

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A dinâmica da internet e das redes sociais abriu novas possibilidades para nós. Assim, nosso projeto tinha de acompanhar esse dinamismo. E demos ainda um passo à frente naquela proposta inicial. Falaríamos não só da condição de mães que cuidam dos filhos sozinhas, mas também de todas as formas de famílias que não se encaixam naquele padrão tradicional: homem, mulher e filhos. Não podíamos fechar os olhos para as conquistas alcançadas pelos casais homoafetivos, para a decisão que muitas mulheres tomaram abertamente de não querer ter filhos, para avós e avôs que trazem para si a criação de seus netos, entre tantas outras configurações.

Segundo dados mais recentes do IBGE, atualmente, a formação clássica 'casal com filhos' representa 49,9% dos domicílios no Brasil, enquanto outros tipos de famílias já somam 50,1%; são 10.197 milhões de famílias em que só há mãe ou pai. Pensando nessa realidade não só do País, mas do mundo (o tema já até inspirou uma série americana badalada, a 'Modern Family'), decidimos usar o espaço do nosso blog para contar histórias, tocar em assuntos importantes, trocar informações com o leitor. Afinal, família é onde nos sentimos bem, recebemos proteção, carinho e amor incondicional, independentemente de padrões ou fórmulas, não é mesmo?

Pautas e sugestões podem ser enviadas para familiaplural@estadao.com

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