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Veja os resultados do tratamento que promete reduzir a gordura localizada

Com o vanquish conseguimos eliminar 2 centímetros de cada parte em que foi testado

Por Emais
Atualização:

Pixabay Foto: Estadão

Todo mundo quer emagrecer sem fazer muito esforço e, por isso, recorre aos tratamentos estéticos. Um deles, muito usado pelas blogueiras fitness, é o vanquish.

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A técnica consiste em esquentar as gorduras localizadas até que elas entrem em apoptose celular, ou seja, um processo de matar as celular sem agredir o organismo. Uma vez que as células morrem, não podem nascer de novo. Nós testamos o processo para saber exatamente como ele funciona:

O vanquish feito com uma máquina que não encosta no corpo e aquece a parte desejada até que as células morram. A única coisa que o paciente sente é calor. O tratamento é ideal para acabar com gordura localizada. "É um tipo de gordura que mesmo o paciente ficando bem magro pode até diminuir um pouco, mas as células ficam lá depositadas, então, realmente precisa tratar", explica a dermatologista Mônica Aribi.

O recomendado é fazer de quatro e seis sessões, como explica a dermatologista. "O mínimo são quatro (sessões), mas em casos que o paciente precisa perder mais gordura, podemos falar em seis. O tempo é de 45 minutos a sessão (para cada parte) e ele trabalha com uma energia de 200 watts, mais ou menos", mas se o paciente estiver com calor, pode pedir para diminuir a temperatura.

Na hora, realmente o calor é intenso, mas como o aparelho não encosta na pele, é bem suportável. Além disso, é bom levar algo para se distrair, porque se forem duas áreas de tratamento, demora uma hora e meia, o que pode ser chato.

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Há algumas contraindicações ao vanquish, entre elas, pessoas com metais no corpo, como piercings ou DIU de metal, pacientes que tenham feito tratamento para câncer há menos de cinco anos e pessoas com alguma doença no momento da aplicação, como um processo infeccioso.

Qualquer tipo de pessoa pode fazer o tratamento, independente do seu tipo corporal. Mônica explica que costuma aplicar em pacientes com sobrepeso para incentivar na dieta e na prática de exercícios. "Uma paciente que tem uma barriga maior vai perder 40%, no mínimo, daquela gordura. A porcentagem de alguém com sobrepeso sempre é mais visível do que em uma pessoa magra", explica, mas reforça que o tratamento funciona muito bem para quem está dentro do peso adequado.

Há apenas um tipo de efeito colateral do tratamento, a paniculite, que é a inflamação das gorduras. A região fica dura e pode doer um pouco, mas a tendência é que saia com o tempo, mas pode não ser tão rápido. O problema ocorreu durante o teste do tratamento e demorou para sair, mas não causava nenhum tipo de dor. Outros inconvenientes, além desse, explica a dermatologista, são erros do médico na hora do tratamento.

Atualmente, é possível fazer o tratamento em qualquer parte do corpo, desde que a clínica tenha as ponteiras adequadas. Nós testamos na parte debaixo da barriga e nos flancos (na lateral da barriga, os famosos pneus). Os efeitos começam a aparecer 24 horas depois da primeira sessão, mas o resultado final deve ser medido depois de 30 dias da última vez em que é feito o vanquish.

O resultado:

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À esquerda, antes e à direita, depois

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

Primeira sessão: Cintura: 68 cm Abdome: 76 cm Quadril: 85,5 cm

30 dias após a quarta sessão: Cintura: 65,8 cm Abdome: 73,7 cm Quadril: 83,6 cm

O preço varia de acordo com a clínica, mas a média do mercado está entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

Vanquish ou criolipólise? Mônica Aribi explica que o risco de haver efeitos colaterais no segundo tratamento é maior, além de serem mais sérios. "Qualquer pessoa que se submeta a uma criolipólise corre um risco de desenvolver o que nós chamamos de hiperplasia paradoxal idiopática", isto é, a parte de gordura que deveria sair fica congelada e a única forma de tirar é com lipoaspiração. / Anita Efraim - Especial para O Estado de S. Paulo

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