O futuro dos filhos será marcado por mudanças e avanços tecnológicos cada vez mais rápidos.
Estudos mostram que 65% dos empregos ainda não existem e que 90% dos conhecimentos surgiram apenas nos últimos 2 anos.
Neste cenário, de grandes incertezas e mudanças, como devemos educar nossos filhos?
Quais são suas principais necessidades para que lidem bem com os grandes desafios da nossa atual sociedade?
O primeiro e mais importante é que sejam amados.
E o segundo mais importante é que se sintam amados, percebam que são únicos, insubstituíveis e especiais.
Sintam-se filhos.
Ao mesmo tempo este amor deve ser exigente. Quem ama exige e consegue conciliar Carinho e Firmeza, conforme o título do livro de Alexander Lyford-Pike.
A partir de um ambiente carregado de afeto tanto em casa como na escola, eles vão naturalmente desenvolvendo as habilidades e competências necessárias para conseguir resolver de forma criativa e concreta os problemas da vida. E mais do que isso, serem cada vez mais capazes de tomar decisões acertadas, que levem a uma vida plena e significativa.
As habilidades não estão no Google; criatividade, flexibilidade, empatia, resilência, autoconhecimento, capacidade de contemplar o belo, engajamento, comunicação, apenas para citar algumas, são fundamentais no processo de crescimento e desenvolvimento profissional e humano dos nossos filhos.
Quais valores, ou seja, critérios serão acessados para possibilitar este desenvolvimento e maturidade decisória?
Qual será a motivação necessária para que se dê esse aprendizado?
Novamente voltamos ao amor.
Os filhos precisam viver em um ambiente carregado de afeto, verdade e beleza. E cabe aos pais ter claro onde querem chegar e envolverem a escola em um trabalho conjunto de desenvolvimento pleno e integral rumo à felicidade.