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Um manual prático para desastrados

O dilema do super-homem

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Por Gilberto Amendola
Atualização:

Ô, super-homem, tire a mão do parapeito A vida, nego, é assim mesmo Tem dias que essa fantasia de capa, espada e heroísmo nos cai feito uma luva. Em outros, nos travestimos de pangarés de circo (upa, upa).

Ô, super-homem, pare de olhar pra baixo.

Assim você me mete medo.

O amor, meu velho, tem sempre esse enredo Não adianta perder cabelo, e engordar feito um camelo.

Faz seus corres aí, mano. Tem sempre um arqui-inimigo ameaçando o mundo ocidental em algum lugar do planeta.

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Tá, tá, entendi! Quer ficar de boa, tomar umas coisas e estourar a própria cabeça.

Falou, imortal! Não vou ficar de paparico. Go ahead!

Difícil é ter que olhar para os dois lados ao atravessar a rua. Ou ter cagaço de qualquer check-up.

Ou você achou o quê? que era melhor que eu? Ah, se fudeu!

Ei, ei, ei brincadeira sai de perto da janela.

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Contra ela, a criptonita, só birita e poesia.

Vai viver a vida. Não pule ainda.

Ninguém é imbatível peito de aço coração de serpentina.

No mais, Super-Homem, você é um bom sujeito, eu acho.

 

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