Nascida há 170 anos, a espanhola Loewe, como todo empresa que atua neste segmento, sofreu por anos no ostracismo da moda, principalmente, com a chegada da década de 90, onde o supermercado de estilos e o fenômeno "no logo", que deixava para trás toda a opulência da década anterior com a logomonia das grandes maisons, fez com o que a palavra luxo mudasse e/ou agregasse novas características.
Em 2013, a empresa que começou como uma cooperativa de artesãos. e por anos esteve na dianteira da moda e design, viu uma luz no fim do túnel com a entrada do inglês Jonathan W. Anderson na direção criativa, rejuvenescendo e se tornando novamente desejo em quem entende, gosta e vive de moda, mesmo ainda sem saber que voltariam a desejá-la.
Como aconteceu nos últimos tempos com Céline, Kenzo, entre outras, Anderson criou rapidamente um produto que concedeu a chancela para o futuro da Loewe, a bolsa Puzzle, que, como se deu com as suas amigas acima -a shopping bag da marca francesa e o moletom de tigre da japonesa-, possivelmente verá infestar as ruas da moda na próxima temporada internacional de lançamentos para o Verão 2016. Obra de design, a peça é um origami em couro, pratica, rápida, confortável e nova. A label espanhola não produzia um novo modelo de bolsa desde os anos 1980.
Naturalmente, as criações do designer vão além da bolsa, apresentando roupas que toda mulher deseja, sempre tendo na praticidade com conteúdo seus maiores e melhores adjetivos. Para ficar de olho!
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