Isso parece coisa de Japão que sempre lidou com proporções amorfas de forma incrível e que a gente ama. Ama tanto que a maioria dos acessórios não tem mais tamanho médio, como aconteceu com o desfile de Margiela, que acabou agorinha em Paris e trouxe cintos imensos, versões dos tradicionais modelos de perfume country, mas grandes e luxuosos. Ontem falei aqui da Vetements, que tem entre seus maiores trunfos shapes oversizeds que transformam o corpo da mulher. Mangas alongadas, ombros fora do lugar, quase masculinos. Outra que aposta nisso e que tem tudo a ver com o conceito agender -sem gênero- que a moda adora agora, é a italiana MSGM. Seu último desfile tinha casacos doudounes com baita volumes. É tempo de se proteger mesmo.
Marc Jacobs
Prada
Nas ruas
A contraposição são as bolsinhas que vem aparecendo nas passarelas da Louis Vuitton desde que Nicolas Ghesquière entrou, passou pela Dior, Chanel e agora o legal é usar tudo junto como fez a Fendi na semana passada- bolsas importantes em tamanhos grandes com outras em pequenas versões. Definitivamente, uma questão de proporção, financeira, no mínimo.
Microbags nas ruas
Margiela
Fendi