Eles, claro, tem todas as tecnologias necessárias à mão: Smartphone, tablet, notebook e tudo mais. Chamados de nativos digitais -ótima designação-, vão estar mais ligados do que você um dia pode pensar. Aliás, eles pensam, discutem e realizam muito mais rápido do que qualquer ser de outra geração. As redes sociais são o território onde esses jovens dominam tudo e fazem tudo. Eles vivem o dia nelas. Compram e namoram por elas. Enfim, resolvem tudo por meio delas. Nos EUA, contabilizaram 77 % de representantes típicos da tal geração apenas no Instagram.
E o que as marcas estão fazendo para se conectar a esses consumidores, que não compram por comprar, nem mesmo quando o preço é de fast fashion? Estão ainda engatinhando, algumas acertando em cheio, mas outras ainda no primário. Aliás, cada dia mais consciente, colocam em xeque o jeito atual de algumas marcas de moda atuarem. Do high ao low.
É bem mais difícil 'enganar' esses novos consumidores, porque o consumo deles e o jeito de consumir é outro. Eles tem todas as informações possíveis em dois cliques, e podem, no caso da moda, fazer qualquer tipo de look. Se antes, pessoas das gerações anteriores demoravam meses para conseguir a imagem desejada, vista em qualquer revista, hoje, você pode averiguar e 'copiar' a roupa da menina mais legal de Londres, Tóquio ou Buenos Aires quando e como quiser.Não importa de onde, basta acessar o perfil ou IG, como quiser, para saber qual look deseja. E o tal e datado circuito 'Elizabeth Arden', lá de duas gerações atrás, já não é mais tão imprescindível assim.
Alguns fatores determinam essa nova geração que faz com que ela vire uma seguidora da marca: precisam ser transparentes, e definitivamente, sustentáveis. Aqui, entra também um fator determinante: as empresas precisam fornecer conteúdo de verdade a esses consumidores, seja moda, cultura, política e o que mais tiver sob esse guarda-chuva. Eles querem esse tipo de conduta para consumi-las.
As pessoas que fazem parte da Z nasceram com a internet. Não conheceram o mundo sem ela e a partir dela criaram seu próprio universo. Fica a pergunta para 2016: Como, de fato, atingir o coração consumista dessa turma?
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