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Direto da capital francesa

As tardes no pátio do Pompidou

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Por Giovanna Saba
Atualização:
Para ver mais fotos da vida à parisiense, confira meu Instagram @giovannasaba  Foto: Estadão

Palhaços divertindo crianças com imensas bolhas de sabão, muita música, dança e artistas que caricaturam os turistas em troca de alguns euros: esse é o cenário do pátio do Centro Georges Pompidou, um dos lugares preferidos do parisiense nas tardes dos fins de semana.

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Entre malabaristas praticando seus truques e leitores ávidos do jornal do dia sentados no chão, eu caminho pela praça colorida, intensa, barulhenta e viva.

Observo os objetos artesanais à venda expostos no chão e sou transportada no tempo e espaço para os meus passeios de domingo na Paulista, onde meus olhos sempre se fascinavam com o trabalho dos hippies ao longo da avenida.

Sem olhares de julgamento, neste pátio somos quem somos. Não somos imigrantes, grandes empresários ou pedintes. Somos artistas, leitores, apreciadores da arte, contempladores da beleza da vida cotidiana.

Entre as ruelas silenciosas e os prédios antigos de Paris, encontramos o barulho, as cores, a descontração, a vida em forma de arte e vice-versa. Como amo estar aqui, amo escutar a risada das crianças que brincam com o palhaço, amo observar a cena clichê de um parisiense fumando seu cigarro e encarando o vazio, amo ver uma jovem cantando ao lado de um músico já idoso e apaixonado pelo seu instrumento.

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O Centro Georges Pompidou foi inaugurado em 1977 e além do famoso museu, o prédio abriga uma biblioteca e teatros. Antes muito criticado, o projeto que marcou o começo da pós-modernidade no mundo das artes é muito querido pelos parisienses atualmente. Para visitá-lo durante sua estadia na capital, tenha em mente que ocentro abre suas portas de quarta à segunda das 11h às 21h. O pátio, por outro lado, está sempre aberto e à disposição para os passantes.

Acesso:

Place Georges-Pompidou, 75004 Paris 01 44 78 12 33

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